sábado, 22 de julho de 2006

Uma vida digna não se baseia em teorias

A questão do oborto leva inúmeras pessoas a discutirem sobre a vida.Uns argumentam ser um crime,outros dizem ser um direito,mas independente destes questionamentos o fato é que,por ano,1 milhão de mulheres continuam recorrendo a esta prática,e a grande maioria das mesmas correm risco de morte devido às péssimas condições das clínicas clandestinas que realizam o ato. É claro que se torna ridículo compararmos o Brasil com países europeus desenvolvidos,como Alemanha e Holanda,os quais os abortos são lícitos e acessíveis à toda poulação e,embora exista a liberalidade,os índices são mínimos.Essa comparação é absurda,pois em um país como o Brasil a saúde é limitadíssima,a educação sexual escolar é péssima,sem falar que,em países desenvolvidos,os governos estão empenhados na política do bem-estar social,a qual oferece total apoio às gestantes.
Médicos e biologos acreditam que esta atitude seja um assassinato,e comprovam isso cientificamente com experimentos em embriões e fetos,mas estes testes são apenas laboratoriais,limitam-se apenas às teorias.A verdadeira discussão deveria estar focada na realidade oferecida a essas crianças depois de trazidas à luz,qual a espectativa de vida deste ser e qual a periculosidade a que a mãe do bebê se espõe.
Devemos nos concentrar na causa de todas essas gravidezes indesejadas e nos concientizarmos de que a solução não está na criminalização do aborto.Todos os seres têm direito à vida sim,mas à uma vida digna.

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