sábado, 2 de fevereiro de 2008


O Brado

Oxalá meu pai,
Não agem mais pelas emoções
Oxalá meu pai,
Apenas pousam para as televisões
Posturas assumidas de marionetes sem vida
Maquiam-se de falsa ideologia
Embriagados pela música vazia
Demagogia!
Estão cercados por Dragões, Oyá
E suas brasas definham o que não se pode comprar
A Honra e a Verdade do falar
Erguerão-se e bradarão os povos de bem por eles enfeitiçados:
Em minha nação, minha morada, minha crença não serão mais hospedados
E pelos Dragões serão impiedosamente devorados
Pois não soubestes admirar a grandeza e dignidade de meu ser
E agora agoniza em cada amanhecer
A luz que irradiavam não era gerada por sua competência e sabedoria
Num estalo torna-se fraca e serena permitindo que vejam a ironia
Era a chama dos Dragões que iludiu e não mais ludibria
Mas minha alma é abençoada pelos Orixás, isso trago em meu semblante
Meu sangue ferve a cada luta decepcionante
E me impulsiona para os combates exaustivos
Da busca pelo amor, respeito e justiça, em meu peito ainda mais altivos!